O dirigente do São Paulo confirma uma dívida próxima de R$ 900 milhões e deixa um recado claro para o futebol: "É preciso reduzir os erros"

Em uma entrevista ao canal do YouTube "Arnaldo & Tironi", Márcio Carlomagno, superintendente geral do São Paulo, expôs a situação financeira do clube e enviou uma mensagem direta ao departamento de futebol tricolor.
Segundo o dirigente, o time do Morumbi funciona como "uma empresa que está operando no vermelho", com uma dívida atual que gira em torno de R$ 900 milhões.
Carlomagno destacou que a atual gestão está "atuando em várias frentes" para que o São Paulo alcance o objetivo de se tornar um clube com superávit.
"Tradicionalmente, o São Paulo é uma organização que opera com déficit. Estamos promovendo, há algum tempo, uma mudança cultural no clube, buscando transformar nossa mentalidade associativa em uma visão mais capitalista, tornando o clube uma empresa com metas claras e que respeite orçamentos", afirmou.
"Não quero detalhar o tamanho do déficit. Hoje, nossa dívida está na faixa dos R$ 900 milhões. Sabemos exatamente onde precisamos atuar para estabilizá-la e, depois, começar a reduzi-la", continuou.
"Estamos trabalhando intensamente nisso, todos os dias, desde o início. Já conhecíamos os problemas, mas também as soluções. Conseguimos dobrar nossa receita e estamos alongando essas fontes de renda, o que traz mais segurança para o clube. São muitos os aspectos em que estamos focados para que o São Paulo consiga ser um clube consistentemente superavitário", completou.
Sobre o departamento de futebol, principal origem de receitas e gastos do Tricolor, Carlomagno foi direto ao ponto: os erros precisam ser "minimizados" com urgência.
"Temos um elenco muito bem estruturado. Mesmo com as limitações, montamos um time altamente competitivo. Foi uma das nossas melhores janelas de contratações. Quando o dinheiro e os investimentos são escassos, criatividade e esforço não podem faltar", apontou.
"Precisaremos ser extremamente precisos nas próximas janelas de transferências, e o departamento de futebol está ciente disso. Eles sabem que os erros precisam diminuir. Este ano será de bastante luta. Talvez a partir do meio do ano que vem possamos estar em uma posição mais tranquila. Aí as coisas começam a melhorar", projetou.
"Se conseguirmos cumprir nosso orçamento, a partir de meados do próximo ano poderemos respirar aliviados. Mas, se não fizermos o dever de casa, teremos que trabalhar ainda mais em 2026", concluiu.
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