Brasil passa vergonha, é massacrado pela Argentina no Monumental e aumenta a pressão sobre Dorival Jr.

O Brasil protagonizou um fiasco ao ser derrotado por 4 a 1 pela Argentina nesta terça-feira (25), no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, pelo Superclássico das Américas, válido pela 14ª rodada das eliminatórias.

Em uma das suas atuações mais desastrosas dos últimos anos, a seleção brasileira foi completamente dominada pela Albiceleste, sofreu a pior derrota de sua história na competição e viu a pressão sobre o técnico Dorival Jr. crescer ainda mais.

Dentro de campo, Julián Álvarez, Enzo Fernández, Mac Allister e Giuliano Simeone balançaram as redes para os argentinos, enquanto Matheus Cunha marcou o único gol brasileiro.

O resultado desastroso fez o Brasil despencar para a 4ª posição, com 21 pontos. A equipe verde-amarela termina a Data Fifa de março com um saldo de uma vitória e uma derrota.

Já a Argentina, atual campeã e garantida com antecedência na Copa do Mundo de 2026, segue soberana na liderança com 31 pontos, oito a mais que o Equador, vice-líder, e sem conhecer derrota há quatro partidas.



O jogo
Mesmo já classificada para o Mundial antes de entrar em campo, a Argentina deu um show de futebol e “esmagou” o Brasil no primeiro tempo.

Com o Monumental lotado, a Albiceleste precisou de apenas 3 minutos para abrir o placar com Julián Álvarez. O atacante do Atlético de Madrid aproveitou uma falha dupla de Murillo e Arana na marcação e finalizou com precisão na saída de Bento, fazendo 1 a 0.

Logo após o gol, os torcedores argentinos começaram a gritar “Olé” com apenas 7 minutos de jogo, provocando os brasileiros.

O Brasil acusou o golpe, e a Argentina aproveitou para dominar. Aos 12 minutos, após um leve desvio de Murillo, Enzo Fernández completou para as redes, ampliando a vantagem.

Apesar da intensa pressão argentina, o Brasil conseguiu reduzir aos 26, quando Matheus Cunha roubou a bola de Cristian Romero e acertou um chute no canto de Dibu Martínez.

Mas a reação durou pouco. Aos 36, Mac Allister se antecipou a Bento com facilidade e marcou o terceiro, consolidando o domínio argentino.

O clima esquentou em campo após uma falta de Tagliafico sobre Raphinha. A discussão entre os jogadores se estendeu até o apito do intervalo, mas foi rapidamente controlada pelos mais calmos.

Buscando uma reviravolta, Dorival fez três substituições no intervalo: Rodrygo, Murillo e Joelinton deram lugar a Endrick, Léo Ortiz e João Gomes. As mudanças, porém, não surtiram efeito.

Mesmo com uma boa vantagem construída na primeira etapa, a Argentina voltou ao segundo tempo pressionando. Bento evitou um quarto gol logo no início com uma grande defesa em chute de Julián Álvarez.

Muito apagada, a seleção brasileira apenas assistiu ao adversário controlar o jogo. Aos 25, Giuliano Simeone, que acabara de entrar, aproveitou um erro grotesco de Arana para fechar a goleada no Monumental.

O Brasil sentiu o impacto e não conseguiu reagir, enquanto os argentinos seguiram desperdiçando chances de ampliar ainda mais o placar.